domingo, 8 de agosto de 2010

PROJETO DE ENSINO APRENDIZAGEM EM MATEMÁTICA




Projeto: Qual é o problema?

Esse projeto está disponiblizado no link abaixo, onde tem todo o desenvolvimento do projeto.
O projeto consta de 3 anexos:
- Anexo 1: Resumo do esquema de Polya - clique no link

http://graca-neto.wiki.zoho.com/Anexo-1---Resumo-do-esquema-de-Polya.html



- Anexo 2: Atividades - clique no link

http://graca-neto.wiki.zoho.com/Anexo-2---Atividades.html



- Anexo 3: Registro das atividades no Laboratório de Informática - clique no link

http://graca-neto.wiki.zoho.com/Anexo-3---Registro-das-atividades-no-Laboratório-de-Informática.html

CONCEITO DE NÚMERO POSITIVO E NÚMERO NEGATIVO

No link abaixo você vai ver o conceito de número positivo e número negativo e alguns exercícios sobre o assunto

http://www.mgracaneto.hpg.ig.com.br/

Se quiser ir direto para os exercícios, clique no link

http://www.mgracaneto.hpg.ig.com.br/ativ10.htm

terça-feira, 6 de julho de 2010

Reflexão sobre o uso de tecnologias em sala de aula

JORNAL VIRTUAL nº 171 – Ano 8 – 25.06.2010

Recebo esse jornal virtualmente com textos interessantes.

Artigo de Vitor Barletta Machado, Doutor em Sociologia pela Unicamp e professor do UNIFOA, de Volta Redonda (RJ), que faz uma reflexão sobre o uso de tecnologias em sala de aula.

DIFERENTES PORÉM IGUAIS

Frequentemente leio textos sobre a utilização da internet e das novas ferramentas tecnológicas em sala de aula, que recaem sempre em dois pontos: vamos mudar tudo, afinal as novas gerações não aprendem da mesma forma que as anteriores; vamos incorporar as novas tecnologias, mas manter a velha disciplina, pois a nova geração é muito dispersa.

Ambas abordam as mudanças no comportamento e formas de socialização dos jovens. Os defensores da primeira entendem que os defensores da segunda são conservadores, enquanto que estes acusam os primeiros de abandonarem tudo muito depressa. Pessoalmente não acredito no discurso que afirma serem as novas gerações mais capazes de apreender informação, de lidarem simultaneamente com múltiplos assuntos, ou de que “são mais espertos”, como ouvimos tantos pais falarem de seus filhos. Realmente, eles nasceram em um mundo no qual as fontes de informação estão muito mais acessíveis, mas entre ter o acesso e ser capaz de empregar o conteúdo de maneira inovadora há uma longa distância! As crianças lidam sem sustos com as novas tecnologias, pois nossos processos de socialização mudaram, e não por alguma mudança biológica! Uma criança no séc. XIX, vivendo em uma fazenda, era socializada de outra forma e aprendia a lidar sem medo com a terra. Quantos de nós somos capazes de fazer de uma área de mata nativa uma fazenda produtiva? Ou de cultivar, com sucesso contínuo, uma horta nas grandes cidades? São conhecimentos diferentes, mas não são uns melhores do que os outros.

Alguns autores afirmam que as novas gerações vivem em um ambiente plenamente virtual, uma sociedade virtualizada. Ora, a capacidade de imaginar, de viver momentaneamente em um plano irreal, não é exclusiva da geração contemporânea! Não é de hoje que as crianças brincam e imaginam que são outras pessoas e que estão em lugares distantes. Inventar histórias, criar mundos fantásticos, são coisas que fazemos desde que passamos a nos sentar ao redor de uma fogueira. O que o plano virtual de hoje faz é potencializar as nossas reuniões, de modo que a comunidade ao redor da fogueira se tornou imensa. E, com um número maior de pessoas opinando, o debate pode ficar muito mais produtivo e criativo. Vejam: pode ficar! Pois muitos debates ocorrem entre indivíduos imersos em seus próprios mundos virtuais, que encerram qualquer discussão em que seus pontos de vista sejam questionados simplesmente clicando no X, no canto superior direito da tela. Querem a homogeneidade e não as diferenças que potencializam o desenvolvimento de novas ideias.

Como professor, já trabalhei em situações diversas: do giz no quadro e cadernos até salas com datashow, lousa digital e alunos com notebooks. Do presencial ao EAD (Ensino a Distância). Dei aulas em varandas de casas em assentamentos rurais, os alunos sentados em caixotes, com uma tábua como mesa, sem quadro e nem giz. Aprendi que meu papel é realmente o de condutor, de guia para o aprendizado e a reflexão, mas que é a disposição do aluno que o fará aprender. Nenhum recurso tecnológico garante a atenção de uma sala de aula. Podem até atrapalhar, pois muitos jovens parecem acreditar que basta acessar a aula em casa e todo aprendizado acontecerá como em um download. Que basta copiar um site encontrado no Google provar que aprendeu algo. Mas também já vi o potencial de tais ferramentas nos alunos interessados em aprender. São esses que avançam rapidamente.

Com toda força da virtualidade, ainda vejo muitos jovens buscando as velhas construções da sociabilidade direta, só que suas possibilidades de escolha se ampliaram.

Texto de Vitor Barletta Machado, graduado em Ciências Sociais-Sociologia pela Unicamp, mestre em Sociologia pela USP e Doutor em Sociologia pela Unicamp. É professor do UNIFOA, de Volta Redonda (RJ), tendo lecionado durante 11 anos nos ensinos fundamental e médio de escolas da região de Campinas (SP).

terça-feira, 29 de junho de 2010

AVALIAÇÃO

O que é avaliar?

Avaliar seria “Verificar o que e como os alunos aprendem os assuntos tratados num certo período?”

Como avaliar?

Para que avaliar?

O que avaliar?

Tantas perguntas! Tantas dúvidas! Tantas expectativas! Tantas angústias!

Será que estamos sendo justos quando avaliamos os nossos alunos?

Devemos avaliar através de notas ou conceitos?

A avaliação mais justa seria uma avaliação contínua, observando o progresso de cada aluno diariamente. Isso é impossível porque temos turmas com mais de 40 alunos e muitas turmas.

Então usamos, para avaliar, os recursos: provas, trabalhos individuais e em grupo realizados em casa ou em sala de aula, ... num determinado momento. Estamos sendo justos com o aluno que não está bem nesse dia? Poderíamos chamar essa avaliação de pontual? Se, além dessa avaliação, considerarmos a participação do aluno durantes as aulas? Estaríamos sendo mais justos?

As perguntas, incertezas e angústias só aumentam.

Como se sente sobre o assunto?

Comente! Dê a sua opinião.

COMO MONTAR UM PROJETO

O que é um projeto?


Fazer um projeto é lançar idéias para a frente, é prever as etapas do trabalho, é definir aonde se quer chegar com ele – assim, durante o trabalho prático, saberemos como agir, que decisões tomar, qual o próximo passo que teremos de dar na direção do objetivo desejado.
A montagem do projeto é uma fase importante do trabalho. É preciso que ela se faça dentro de um clima de muita discussão e debate, permitindo a democratização das decisões.

Itens de um projeto


1. TÍTULO
É coisa fácil de explicar, não é? Tudo o que a gente faz precisa ter um nome. Mas nem sempre ele é definitivo. Se você (ou a turma) não estiver muito inspirado para batizar o trabalho, dê um título provisório. No desenrolar da pesquisa pode ser que alguém encontre um nome interessante, pitoresco ou divertido para ela.

2. RESUMO DA ATIVIDADE
O que é, em que consiste a atividade ou projeto.

3. JUSTIFICATIVA
É a "desculpa" que você dá para fazer aquela pesquisa. Qual a importância daquele tema escolhido? Ele tem relevância para as pessoas envolvidas? Ele pode contribuir de algum modo para o aperfeiçoamento da sociedade em que está inserido?
A justificativa é a defesa que você faz de seu projeto. Nela você apresenta argumentos que convençam as pessoas de que aquele trabalho é digno de interesse.

4. OBJETIVO
É o ponto de chegada, a meta final. É a contribuição que o projeto quer dar ao conhecimento daquele tema. Faça ver a seus alunos que fazer pesquisa é assumir pelo menos um compromisso: aumentar o conhecimento das pessoas acerca de um determinado assunto. E isso é uma grande responsabilidade!

5. CRONOGRAMA
O cronograma de uma pesquisa é tão importante quanto qualquer outro ponto do seu projeto.
O cronograma de qualquer trabalho tem que ser realista. Os prazos precisam ser condizentes com as tarefas propostas: nem curtos demais, para gerar aquele estresse insuportável; nem demasiado longo, para permitir distração e dispersão.
Como o projeto é um todo coeso e coerente, as partes que o compõem estão interligadas e dependem umas das outras. Os prazos para o cumprimento de cada etapa da pesquisa vão depender das exigências de cada tarefa.

6. METODOLOGIA
A metodologia, como o nome indica, tem a ver com o modo de obtenção dos dados que sustentarão a pesquisa. Como fazer?

7. RECURSOS UTILIZADOS
Incluir todos os recursos que serão utilizados, inclusive o software.

8. PRODUTO FINAL
Já vimos que fazer uma pesquisa é assumir um compromisso e uma responsabilidade. Todo trabalho tem que ter um produto final. A pesquisa tem que dar aquela contribuição para o aperfeiçoamento intelectual do indivíduo, da turma, da escola, da comunidade...
É preciso, então, que tenhamos em mente – e no projeto – o tipo específico de produto final que desejamos obter com a pesquisa que propusemos aos alunos. E é igualmente preciso que este produto final tenha um destinatário, que não pode ser apenas o professor.

9. BIBLIOGRAFIA
As fontes da pesquisa podem ser tão variadas quanto as metodologias. Tudo depende, mais uma vez, do objetivo visado. Indicar as fontes é muito importante.

(Breve resumo do livro "Pesquisa na escola – o que é, como se faz", de Marcos Bagno, Edições Loyola e do Módulo 3 da apostila da Capacitação em Informática Educativa da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro)

AS MÍDIAS NA EDUCAÇÃO

José Manuel Moran
Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância
jmmoran@usp.br
Texto do livro Desafios na Comunicação Pessoal. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2007, p. 162-166.

Texto disponibilizado no site
www.eca.usp.br/prof/moran/midias_educ.htm